quarta-feira, 18 de agosto de 2010

18.08.10

Gente, recebi esse link de um amigo e decidi compartilhar. Tenho quase certeza de que, quem criou esse texto é do mesmo signo que eu. Compartilho com vocês.

Qual a imagem que você faz da mulher de virgem? Por acaso é aquela da donzela vestida de branco, pura e frágil? Sinto muito em dizer que esta idéia não tem nada a ver com a verdade!

A mulher de virgem pode largar tudo, inclusive o marido para seguir uma nova paixão sem dar a mínima para os comentários ou julgamentos. Ela é uma mulher que pode ser muito determinada quando se trata de ir em busca da felicidade, esteja ela onde estiver! Uma vez que aceitou um amor como verdadeiro este amor estará acima de tudo. Ela é a única mulher capaz de ser terrivelmente prática e divinamente romântica.
 
Apesar de ser uma mulher determinada, ela não é do tipo que se atira de cabeça sem gastar um bom tempo analisando o que melhor deve ser feito. Também não é uma mulher que gosta de chamar a atenção como a leonina, ou que goste aventuras e mudanças bruscas em sua vida. Não, para ela tudo deve ter uma certa lógica e um motivo.
 
Não espere vê-la lutando por uma causa, fazendo discursos ou escalando montanhas com seu namorado apenas para estar ao seu lado. Esta mulher costuma gostar do sossego e não é muito afeita a aglomerações ou badalações. NormaLmente costuma ter um gosto afinado para as artes em geral e na maneira de se vestir.
 
Sabe porque é muito raro ver uma virginiana cafona? Por que ela parece ter nascido com um bom gosto para roupas que não é afetado por modismos ou extravagâncias!

No trabalho, ela é persistente e prática, e descobrirá os pequenos erros que até um perito poderia deixar passar. Quando ela resolve se entregar à uma tarefa pode esperar que o resultado será o melhor! Ao se envolver com esta mulher, ela se encarregará de todas as suas preocupações, e provavelmente terá prazer nisto. Esta é a mulher perfeita para se discutir orçamentos planos para o futuro e o orçamento da empresa. O que pode parecer um tédio para outras mulheres, para ela é um prazer.

Uma coisa que é interessante notar na mulher de virgem é que ela sempre dá aquela intenção de que está preocupada com algo.
 
A preocupação é algo natural nesta mulher. Elas simplesmente não conseguem relaxar completamente. Mas não espere ver uma fisionomia carregada ou carrancuda. Normalmente elas costumam ter uma aparência serena e sempre o mesmo sorriso discreto, olhar tranqüilo e gestos calculados. Mas, mesmo possuindo este autocontrole e este comportamento sereno, elas costumam ser devoradas por ansiedades que nem o mais íntimo dos amigos tem conhecimento!

Apesar de ser uma perfeccionista, não quer dizer que seja perfeita. Ela tem os seus defeitos e estes podem ser muito irritantes. Elas acham que ninguém consegue fazer as coisas com tanta ordem e eficiência quanto elas. E o que irrita é que muitas vezes elas tem razão!

A virginiana detesta quando é criticada abertamente. Se ela errar, diga-lhe com muito tato para não perder a amizade(ou a esposa).

Quando se trata de admitir que está errada, esta mulher parece sofrer um bloqueio mental. Ela tem mais facilidade para criticar os defeitos nos outros do que para aceitar os seus próprios. Não que ela ache que é perfeita. A virginiana sempre é muito critica com relação a sua aparência, trabalho, alimentação e no amor, claro!. Para ela não existe meio termo: ou consegue o melhor ou tem apenas o pior!

Também não espere ver esta mulher tendo sonhos ou ilusões sobre as pessoas mesmo quando está amando.

Ela é muito "pé no chão" e muito prática para se deixar levar por sonhos. Nem a taurina consegue ser tão pratica quanto ela. Nem mesmo o amor consegue cobrir os olhos da virgem e impedir que ela veja os defeitos e falhas do companheiro, durante o relacionamento.
 
Demonstrações dramáticas de amor, promessas sentimentais e exagero, não só deixa a mulher de virgem entediada, como podem assusta-la a ponto de nunca mais aparecer. Mas, seu coração pode amolecer se for conquistada aos poucos. Existem muitas formas de se conquistar esta mulher e manter a paixão.Mas a agressividade não está entre elas!

A virginiana busca mais a harmonia e a tranqüilidade em um relacionamento do que paixões loucas e amores impossíveis!

Também não é muito comum ver esta mulher chorando por um romance do passado ou se entregando a um amor platônico. Para ela o que importa é o que está ao seu alcance, e o que acabou tem que ser enterrado para que outro homem ocupe o lugar vago! Mesmo que uma decepção amorosa tenha causado muita dor em seu coração, esta mulher consegue disciplinar seus sentimentos e emoções a ponto de parecer que nem liga para o rompimento. Ela vai sofrer por dentro, mas este sofrimento não vai durar muito!

Ela dificilmente vai se deixar levar pela ilusão de que colando os pedaços vai conseguir refazer o que não tem mais conserto!
 
Ela se dedica totalmente apenas àqueles em quem confia, e as pequeninas coisas podem significar muito para ela.
 
Apesar de sua timidez e tranqüilidade, é bastante firme e forte para que para que os outros encontrem nela um porto seguro. Sua coragem e senso de responsabilidade costumam servir de conforto para as pessoas que ama, quando as coisas não estão boas!


Resumindo estou impressionada como tem tudo de mim nesse texto - SOCORRO! 

terça-feira, 27 de julho de 2010

27.07.10

"Dizer que abri mão do amor seria mentira. Mas dizer que me entreguei a ele também não seria diferente.
Se eu o amo? Amo sim, e muito... mas hoje não posso alimentar nada que ameace a minha estabilidade emocional, não posso levar à frente nada que eu tenho a certeza que já é grande e pode crescer cada dia mais, e se tornar tão forte que será capaz de driblar a minha razão.
A distância não apaga, nem mesmo arranha a imensidão desse bem querer e a chuva de  sensações maravilhosas que vêm a tona, que arrepiam a pele, aceleram o coração, fazem a perna tremer, as mãos suarem, apenas por receber um recado. É mais que amor...
Entre nós nunca haverá apenas uma amizade pois sempre foi mais do que isso, fazendo minhas as palavras de Dominguinhos: "Sou mais que um amigo".
Só que nem todo amor do mundo tem o direito de fazer outras pessoas sofrerem. Por saber disso, em novembro de 2006, fiz uma troca mais que justa: doei o meu coração e peguei em troca um outro cérebro.
Quando eu digo "Eu Te Amo, é porque eu amo mesmo", com tudo de melhor que eu posso oferecer. Se você alimentar esse amor ele florecerá. Permitirei que isso aconteça desde que não magoe ninguém.
Abro mão da emoção de viver um grande amor em nome da regra básica de sempre, sob qualquer hipótese, me colocar no lugar do outro.

..."Só tem um jeito de eu te esquecer, é se eu perder a memória.
Mas assim mesmo alguém vai lembrar da nossa história..." - (Zé Hilton do Acordeom, Cabeção Do Forró)

(Desabafo da meia noite - Ana Gonçalves) 

segunda-feira, 19 de julho de 2010

19.07.10

"Sou o que se chama de pessoa impulsiva. Como descrever? Acho que assim: vem-me uma idéia ou um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente. O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente, o que prova que não se trata de intuição, mas de simples infantilidade.
Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos. E até que ponto posso controlá-los. Há um perigo: se reflito demais, deixo de agir. E muitas vezes prova-se depois que eu deveria ter agido. Estou num impasse. Quero melhorar e não sei como. Sob o impacto de um impulso, já fiz bem a algumas pessoas. E, às vezes, ter sido impulsiva me machuca muito. E mais: Nem sempre os meus impulsos são de boa origem. Vêm, por exemplo, da cólera. Essa cólera às vezes deveria ser desprezada; outras, como me disse uma amiga a meu respeito, são: cólera sagrada. Às vezes minha bondade é fraqueza, às vezes ela é benéfica a alguém ou a mim mesma.
Às vezes restringir o impulso me anula e me deprime, às vezes restringi-lo dá-me uma sensação de força interna. Que farei então? Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta? E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura. Vou pensar no assunto. E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso. Não sou madura bastante ainda. Ou nunca serei.
(Clarice Lispector)

quinta-feira, 15 de julho de 2010

15.07.10

É revoltante perceber que além de pagar nossos impostos regularmente e ter despesa fixa com plano de saúde (escolhendo na prestadora o melhor de todos), dependemos ainda de conhecer alguém influente dentro dos hospitais para que sejamos atendidos em um caso de emergência.

Prefiro não citar o nome do hospital, até mesmo porque acredito que seja um problema generalizado. Ontem tive um probleminha e fui parar na emergência de um hospital conceituado de Salvador. Chegando lá, o recepcionista disse que não podia nem fazer minha ficha pois a emergência estava lotada, não tinha vaga para mais ninguém. "Engraçado" que a vaga surgiu milagrosamente quando uma tia minha que trabalha lá interfonou e disse que era para fazer minha ficha...

A minha vontade naquele exato momento foi de ir embora, e teria ido se não estivesse me sentindo tão mal.

Ê Brasil sem vergonha. 

(Ana Gonçalves - 14.07.2010)

quinta-feira, 8 de julho de 2010

08.07.10



"Chegou no apartamento dele por volta das seis da tarde e sentia um nervosismo fora do comum. Antes de entrar, pensou mais uma vez no que estava por fazer. Seria sua primeira vez. Já havia roído as unhas de ambas as mãos. Não podia mais voltar atrás. Tocou a campainha e ele, ansioso do outro lado da porta, não levou mais do que dois segundos para atender.

Ele perguntou se ela queria beber alguma coisa, ela não quis. Ele perguntou se ela queria sentar, ela recusou. Ele perguntou o que poderia fazer por ela. A resposta: sem preliminares. Quero que você me escute, simplesmente.
Então ela começou a se despir como nunca havia feito antes.

Primeiro tirou a máscara: "Eu tenho feito de conta que você não me interessa muito, mas não é verdade. Você é a pessoa mais especial que já conheci. Não por ser bonito ou por pensar como eu sobre tantas coisas, mas por algo maior e mais profundo do que aparência e afinidade. Ser correspondida é o que menos me importa no momento: preciso dizer o que sinto".

Então ela desfez-se da arrogância: "Nem sei com que pernas cheguei até sua casa, achei que não teria coragem. Mas agora que estou aqui, preciso que você saiba que cada música que toca é com você que ouço, cada palavra que leio é com você que reparto, cada deslumbramento que tenho é com você que sinto. Você está entranhado no que sou, virou parte da minha história."

Era o pudor sendo desabotoado: "Eu beijo espelhos, abraço almofadas, faço carinho em mim mesma tendo você no pensamento, e mesmo quando as coisas que faço são menos importantes, como ler uma revista ou lavar uma meia, é em sua companhia que estou".

Retirava o medo: "Eu não sou melhor ou pior do que ninguém, sou apenas alguém que está aprendendo a lidar com o amor, sinto que ele existe, sinto que é forte e sinto que é aquilo que todos procuram. Encontrei".

Por fim, a última peça caía, deixando-a nua

"Eu gostaria de viver com você, mas não foi por isso que vim. A intenção é unicamente deixá-lo saber que é amado e deixá-lo pensar a respeito, que amor não é coisa que se retribua de imediato, apenas para ser gentil. Se um dia eu for amada do mesmo modo por você, me avise que eu volto, e a gente recomeça de onde parou, paramos aqui".

E saiu do apartamento sentindo-se mais mulher do que nunca.

(Strip-Tease - Martha Medeiros)

quarta-feira, 30 de junho de 2010

30.06.10

"Um velho pedreiro que construía casas estava pronto para se aposentar. Ele informou o chefe, do seu desejo de se aposentar e passar mais tempo com sua família. Ele ainda disse que sentiria falta do salário, mas realmente queria se aposentar.

A empresa não seria muito afetada pela saída do pedreiro mas o chefe estava triste em ver um bom funcionário partindo e ele pediu ao pedreiro para trabalhar em mais um projeto como um favor. O pedreiro não gostou mas acabou concordando. Foi fácil ver que ele não estava entusiasmado com a idéia. Assim ele prosseguiu fazendo um trabalho de segunda qualidade e usando materiais inadequados.

Foi uma maneira negativa dele terminar a carreira. Quando o pedreiro acabou, o chefe veio fazer a inspeção da casa construída. Depois deu a chave da casa ao pedreiro e disse:

- "Esta é a sua casa. Ela é o meu presente para você".

O pedreiro ficou muito surpreso. Que pena! Se ele soubesse que estava construindo sua própria casa, teria feito tudo diferente.



O mesmo acontece conosco. Nós construímos nossa vida, um dia de cada vez e muitas vezes fazendo menos que o melhor possível na sua construção. Depois, com surpresa, nós descobrimos que precisamos viver na casa que nós construímos. Se pudéssemos fazer tudo de novo, faríamos tudo diferente. Mas não podemos voltar atrás.

Tu és o pedreiro. Todo dia martelas pregos, ajustas tábuas e constróis paredes. Alguém já disse que: 

- "A vida é um projeto que você mesmo constrói".

Tuas atitudes e escolhas de hoje estão construindo a "casa" em que vai morar amanhã. Portanto a construa com sabedoria! E lembre-se: Trabalhe como se não precisasse do dinheiro. Ame como se nunca tivessem lhe magoado antes. Dance como se ninguém estivesse olhando.

(O velho pedreiro - Autor desconhecido)

sábado, 26 de junho de 2010

26.06.10

Mentira x Omissão

Mentira:

men.ti.ra
sf (lat mentita, com dissimilação) 1 Ato de mentir; afirmação contrária à verdade, engano propositado. 2 Hábito de mentir. 3 Engano da alma, engano dos sentidos, falsa persuasão, juízo falso. 4 Erro, ilusão, vaidade. 5 Fábula, ficção. 6 O mesmo que leuconiquia. Antôn (acepções 1, 3 e 4): verdade; (acepção 5): realidade. M. de rabo e cabeça: grande mentira. M. inocente: dita sem o propósito de prejudicar. M. oficiosa: dita a alguém, sem prejuízo de terceiro, e só para lhe causar prazer ou utilidade.

Omitir:

o.mi.tir
lat omittere) vtd 1 Deixar de fazer ou dizer alguma coisa; não mencionar, deixar no esquecimento, de propósito ou não: “…os inimigos de Pombal omitem sistematicamente D. José” (Afrânio Peixoto). 2 Descuidar, desleixar, negligenciar: Deprimido, omitia até atos de asseio e de higiene.

Por mais que os diversos dicionários pesquisados mostrem diferenças entre Mentira e Omissão, eu continuo a dizer e creio de coração que Omissão é um nome chique que deram para Mentira!
Pense, se você vai omitir, vai omitir algo que alguém não pode saber pois poderia até causar brigas, então você está “omitindo” de caso pensado, então não deixa de ser uma mentira!



Tarde reveladora... Acrescentaria ao texto apenas a observação de que omissão e mentira são características que retratam pessoas covardes. Lamentável.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

11.06.10

- Rearrumando arquivos digitais, eis que encontro um texto que escrevi em março de 2009 e lendo me recordei da experiência vivida e que ele fora  postado em um blog que escrevia antes desse e antes de ter um ataque de piti e excluir a conta... Coisas que não tem explicação. Fiz o que ensinaram certa vez: se tem explicação, ótimo. Se não tem ENGAVETE. O motivo que me fez excluir a outra conta? - malcriação pura eu creio - . Está na gaveta das coisas que não tem explicação (deixei por lá)... -

Casamento

Depois de uma semana mais que louca de tanto trabalho, daquelas semanas que em plena quarta-feira começamos a desejar a chegada da sexta e ter aquela sensação maravilhosa apenas por saber que podemos dormir até mais tarde no dia seguinte. Eu estava assim: Feliz! Pela certeza do dever cumprido ao longo da semana e então resolvi liberar todas as minhas tensões dançando um forrozinho...

Eis que às 07:10h de hoje (SÁBADO) me ligam do trabalho. Eu, com os pés cheios de bolhas pulei da cama, me aprontei rápido e fui atender ao chamado.

PS.: Já era o sono.

Já que é sábado, me lembrei que tem tarefas que passo a semana inteira dizendo que vou executar, mas só me lembro que ainda não as fiz, exatamente no mesmo momento que penso: Merda! Ainda não resolvi isso. E foi isso que senti quando fui tomar banho e lembrei que a torneira do chuveiro estava com problema. Como eu nunca tenho tempo durante a semana e já estava acordada mesmo, resolvi pôr o plano de meses em prática: consertar a torneira do chuveiro.

Lá se vão doze lances de escada, uma boa andada de ida e volta, isso sem falar no olhar questionador do vendedor da loja de materiais de construção, quando cheguei lá com aquele troço na mão e pedi que ele me desse outro novo e uma fita vedante. Tive a nítida impressão que ele deve ter se perguntado, quando viu um anel na minha mão que parece uma aliança: onde será que está o marido dela? E ainda chegou a me perguntar: Foi a "Senhora" mesma quem tirou? E eu, que não conseguia me conter, olhei para ele com aquela cara de paisagem e só consegui dizer "Hum rum". Como se desenroscar um registro da parede fosse mais complexo do que criar filhos.

Ganhei um cartão de visitas, com um nome anotado no verso, seguido da frase: Se a "Senhora" não conseguir, me liga que vou colocar. Voltei para casa indignada, e com uma vontade absurda de trocar logo a torneira e nunca mais ouvir aqueles pingos caindo no chão, nem ter que fechar o registro geral para evitar o desperdício, nem me matar depois do banho para que pingasse o mínimo possível, nem de ser tomada por aquela raiva surreal de só lembrar que precisava comprar outra torneira, quando estava tomando banho...

Ah que sensação maravilhosa trocar a torneira! Só quem já passou pela sensação de impotência de achar que precisa de alguém para trocar, ou quem já foi olhada como eu fui na loja de materiais de construção, entende o que estou sentindo. "PQP" eu fiz! E quem disse que preciso de um marido para trocar a torneira?
O bom da vida está justamente em não precisar de ninguém. A dependência é um fator de desgaste nos relacionamentos.

Definitivamente, na lista de qualidades que espero do meu futuro marido (que eu não estou procurando, quem me conhece sabe), não foi incluída a de saber consertar torneiras.
(Ana Gonçalves - Casamento)

quinta-feira, 10 de junho de 2010

10.06.10

"Não lembro em que momento percebi que viver deveria ser uma permanente reinvenção de nós mesmos — para não morrermos soterrados na poeira da banalidade embora pareça que ainda estamos vivos.
Mas compreendi, num lampejo: então é isso, então é assim. Apesar dos medos, convém não ser demais fútil nem demais acomodada. Algumas vezes é preciso pegar o touro pelos chifres, mergulhar para depois ver o que acontece: porque a vida não tem de ser sorvida como uma taça que se esvazia, mas como o jarro que se renova a cada gole bebido.
Para reinventar-se é preciso pensar: isso aprendi muito cedo.
Apalpar, no nevoeiro de quem somos, algo que pareça uma essência: isso, mais ou menos, sou eu. Isso é o que eu queria ser, acredito ser, quero me tornar ou já fui. Muita inquietação por baixo das águas do cotidiano. Mais cômodo seria ficar com o travesseiro sobre a cabeça e adotar o lema reconfortante: "Parar pra pensar, nem pensar!"
O problema é que quando menos se espera ele chega, o sorrateiro pensamento que nos faz parar. Pode ser no meio do shopping, no trânsito, na frente da tevê ou do computador. Simplesmente escovando os dentes. Ou na hora da droga, do sexo sem afeto, do desafeto, do rancor, da lamúria, da hesitação e da resignação.
Sem ter programado, a gente pára pra pensar.
Pode ser um susto: como espiar de um berçário confortável para um corredor com mil possibilidades. Cada porta, uma escolha. Muitas vão se abrir para um nada ou para algum absurdo. Outras, para um jardim de promessas. Alguma, para a noite além da cerca. Hora de tirar os disfarces, aposentar as máscaras e reavaliar: reavaliar-se.
Pensar pede audácia, pois refletir é transgredir a ordem do superficial que nos pressiona tanto.
Somos demasiado frívolos: buscamos o atordoamento das mil distrações, corremos de um lado a outro achando que somos grandes cumpridores de tarefas. Quando o primeiro dever seria de vez em quando parar e analisar: quem a gente é, o que fazemos com a nossa vida, o tempo, os amores. E com as obrigações também, é claro, pois não temos sempre cinco anos de idade, quando a prioridade absoluta é dormir abraçado no urso de pelúcia e prosseguir, no sono, o sonho que afinal nessa idade ainda é a vida.
Mas pensar não é apenas a ameaça de enfrentar a alma no espelho: é sair para as varandas de si mesmo e olhar em torno, e quem sabe finalmente respirar.
Compreender: somos inquilinos de algo bem maior do que o nosso pequeno segredo individual. É o poderoso ciclo da existência. Nele todos os desastres e toda a beleza têm significado como fases de um processo.
Se nos escondermos num canto escuro abafando nossos questionamentos, não escutaremos o rumor do vento nas árvores do mundo. Nem compreenderemos que o prato das inevitáveis perdas pode pesar menos do que o dos possíveis ganhos.
Os ganhos ou os danos dependem da perspectiva e possibilidades de quem vai tecendo a sua história. O mundo em si não tem sentido sem o nosso olhar que lhe atribui identidade, sem o nosso pensamento que lhe confere alguma ordem.
Viver, como talvez morrer, é recriar-se: a vida não está aí apenas para ser suportada nem vivida, mas elaborada. Eventualmente reprogramada. Conscientemente executada. Muitas vezes, ousada.
Parece fácil: "escrever a respeito das coisas é fácil", já me disseram. Eu sei. Mas não é preciso realizar nada de espetacular, nem desejar nada excepcional. Não é preciso nem mesmo ser brilhante, importante, admirado.
Para viver de verdade, pensando e repensando a existência, para que ela valha a pena, é preciso ser amado; e amar; e amar-se. Ter esperança; qualquer esperança.
Questionar o que nos é imposto, sem rebeldias insensatas mas sem demasiada sensatez. Saborear o bom, mas aqui e ali enfrentar o ruim. Suportar sem se submeter, aceitar sem se humilhar, entregar-se sem renunciar a si mesmo e à possível dignidade.

Sonhar, porque se desistimos disso apaga-se a última claridade e nada mais valerá a pena. Escapar, na liberdade do pensamento, desse espírito de manada que trabalha obstinadamente para nos enquadrar, seja lá no que for.
E que o mínimo que a gente faça seja, a cada momento, o melhor que afinal se conseguiu fazer."

(Lya Luft - Pensar é transgredir)

quinta-feira, 13 de maio de 2010

13.05.10

Eu sou...



Sou fechar a porta, trocar o disco, limpar a casa, SACUDIR a POEIRA!
Cara lavada e sorriso sincero.
Metade simplicidade a outra metade cumplicidade.
Respirar, andar, observar.
Sou vontade, sou mar, lua cheia.
Sou às vezes tímida, às vezes vulcão.
Sou dormir tarde, de vez em quando tardão.
Sou acordar tarde.
Meninota... Mulher madura.
Curiosa!
Dançar, trabalhar...
Arredia, quero ter sempre mais amor.
Sou riso com vontade de chorar e choro com vontade de rir!
Sou coruja, sou mãe, sou filha, fotografias (recordações), jeans, meditação.
Sou cheiro de xampu no cabelo.
Sou dedo enrugado depois do banho, chocolate, beijinho, abraço apertado, sorvete, água... Bastante água.
Inquietude, intensidade, banho de banheira.
Flores, muitas flores, colorido, tudo colorido, muitas cores...
Sou busca, sou encontro, sou camisa com meias, biquíni cortininha, perfume com cheiro de flores, hidratante de canela.
Sou fogo. Sou mar. Sou rede.
Sou deixar a lágrima cair, aventura, filmes, pipoca, noite, dia.
Meia Luz, romance sem relógio.
Sou olhar para o céu, sou fechar os olhos.
Verdade solta, mesmo que doa. Personalidade forte. Tranquilidade. Atitude.
Novo sem medo.
Descalça. Sou sandália baixa e também salto fino.
Sou cheiro de banho de mar quando a água é quente e o céu é azul.
Céu estrelado, suco de cajú, comemorar.
Admiro os que fazem a minha vida variar.
Sou enfrentar meus medos, quieta, espoleta.
Sou idéias, pérola, concha do mar, silêncio.
Sou quebra cabeça, desenho animado, leite condensado, brilho cor de boca, surpresa, construir...
Reconstruir.
Sou brincar, programar, sumir, contemplar, querer, sou sussurro,
Sou colo, furacão, confiante. Sou disposição, potencial.
Vibrar... Sentir...
Sou concentrar-me, elevar pensamentos, aprender.
Sou cafuné sem pressa.
Sou orquídea... Eternidade...
Difícil aceitar minhas limitações, sou aflição para superá-las.
Sou emoção recheada de razão.
Sou da cor da paixão, acredito que não basta existir o amor, é preciso estar sempre apaixonada!

Ana, cheia de graça. Cristina, escolhida por Deus, pessoa positiva, otimista, organizada e com grande capacidade de liderança.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

12.05.10

"Há certos momentos na vida em que nos vemos diante de encruzilhadas, e que temos que escolher um caminho a seguir. Na maior parte das vezes, há duas ou mais escolhas a fazer; continuar na estrada já conhecida, retinha, sem perigo, ou então arriscar-se a tomar um novo caminho, que pode ou não ter pedras, buracos. Aí é que está uma das grandes graças de se viver, a graça de termos a chance de fazer nossas próprias escolhas.

São nossas escolhas que determinam quem somos ou o que viemos a ser. São elas que podem mudar nossa vida, e a vida de muitas outras pessoas. E é graças a nossas escolhas que podemos mudar, inovar, fazer diferente. Ousar. Colorir, deixar preto e branco, sair da margem de nós mesmos. Graças a nossas escolhas que podemos nos reinventar, de sermos aprendizes de nós mesmos.

Muitas vezes, é preciso que estejamos diante de escolhas para mostrar quem verdadeiramente somos, para que consigamos enxergar dentro de nós mesmos e aí então estarmos prontos para mudar.

Minha vida mesmo é uma constante mudança, uma constante metamorfose. E é assim que desenvolvo meu verdadeiro eu, cheio de altos e baixos, cheio de abismos e de pedras no caminho. Que encaro e não desvio. Não escolho o caminho fácil, e também não fico choramingando por tê-lo escolhido ou talvez até mesmo por me ter pressionado a escolhê-lo. São meus medos enfrentados que me fazem forte, que constroem meu caráter. A minha vida eu levo do modo que me convém melhor, sem vergonha de mostrar o que realmente sou, do que realmente gosto, do que tenho medo. Sem esconder quando levo um tombo, sem sentir vergonha alguma de muitas vezes pedir por ajuda para levantar. Porém, levanto sempre de cabeça erguida, pronta para um novo embate, pronta para lutar novamente para melhorar o que sou.

Ter medo de mudar e fazer novas escolhas é normal, mas é preciso. Ao postar-se diante de um desafio, são nossas escolhas que determinarão a que realmente viemos até aqui. A questão é: aceitar o desafio mudando e aceitando crescer emocionalmente, evoluindo em si mesmo; ou continuar ilhado em um mar de mesmice, em um mundo onde viver é sinônimo de vegetar.

Eu continuo aderindo as escolhas das mudanças. As escolhas que me dão o impulso de viver, de inovar, de ousar, de fazer diferente, e “não ter a vergonha de ser feliz; cantar e cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz."

(Uma eterna aprendiz - Kathlen H Pfiffer)

terça-feira, 11 de maio de 2010

11.05.10

"Semana passada estava em um barzinho com dois colegas de trabalho e no meio da conversa surgiu o assunto “como terminar com a namorada”. Calma, não fui eu quem iniciou o assunto. É que um deles está de saco cheio da namorada e cada dia vem com uma história diferente de putaria que fez com alguma garota x por ai. O outro companheiro de mesa já tinha passado pela mesma situação e contribuiu para que eu me desse conta de um tema que nunca fez parte da minha realidade.

Nunca fez parte porque meus namoros duraram no máximo 4 meses. Quando começava a encher o saco era simplesmente “não dá mais, abraço” e dia seguinte estava tranquilão na balada. Só que quando o tempo junto com uma pessoa entra no período de anos, ai complica. Você cria um hábito, um vínculo que vai muito além do sexo e atração carnal, é meio que uma forte amizade. Complicado falar “acabou” e tocar a vida numa boa.

Esse meu amigo namora há 3 anos e me contou que desde o começo desse ano nunca havia traído a namorada. Não por falta de oportunidade, mas de vontade mesmo. Porém, no reveillon ele acabou traindo e esse foi o primeiro passo para muitas outras traições. Perguntei a ele qual tinha sido o motivo, ele deu algumas voltas, enrolou, e no final filosofou colocando a culpa no tempo que deixa as relações desgastadas e sem graça (se isso procedesse ninguém falaria com seus pais e odiaria seus irmãos). Não insisti.

Após o quarto chifre, ele ficou com pena, decidiu terminar e ai vocês conhecem bem o script. A garota chora, diz que mudará, que o ama muito e mimimi´s. O cara se vê numa situação constrangedora e maçante e acaba voltando. Ai passam quinze dias, surge uma nova gostosa na faculdade dando mole e o looping de traições retorna. Nesse momento os homens apertam o botão do “foda-se” e caem de vez na traição e passam a ser frios e destratar a namorada. Eles gostariam que nessa hora terminar fosse tão simples como o jogo “Imagem e ação”, o cara dá as dicas, faz macacadas, a garota adivinha e ai termina. Mas a vida não é tão simples.

A coitadinha tenta realmente mudar como se de fato ela sempre fosse a responsável pelo desencanto. Passa a ser mais flexível, deixa o cara mais “solto” e se dedica a agradá-lo, enfim, vira uma tonta sem personalidade. Não há muito que fazer. O cara já está em outra e vai enrola-lá e sacanea-lá até ela abrir o olho, decidir recuperar o amor próprio e tomar uma atitude.

Só que boa parte das mulheres apaixonadas é boba. A garota quando finalmente consegue terminar ainda dá umas recaídas. Um belo dia o cara está na seca, não tem opções na geladeira e quem vai procurar? A boba apaixonada para petiscar. Ela fica toda feliz achando que voltaram, mas ele volta para o looping de traições e assim segue o ciclo.

No meu ponto de vista, brigas e desentendimentos sempre vão existir em um relacionamento. As vezes eles serão fraquinhos e as vezes pesados. O problema é eles se tornarem constantes. Como homem não suporta DR e dramas, quando eles começarem a ser recorrentes ou ele vai pular fora, ou vai fazer com que você termine, ou sua cabeça vai coçar."

(Terminando com a namorada - Sr Cafa)

quarta-feira, 5 de maio de 2010

05.05.10


"Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram. O que passou não voltará. As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora.

Por isso é tão importante - por mais doloroso que seja - destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem. Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.

Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.

Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que veja quem tu és.E lembra-te: Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão."
 
(Fernando Pessoa)

sábado, 13 de março de 2010

13.03.10


"Dona aranha subiu pela parede, veio a chuva forte e a derrubou. O sol já vem subindo, a chuva já passou e a dona aranha a subir continuou. Ela é teimosa é desobediente sobe sobe sobe nunca está contente..."

quarta-feira, 3 de março de 2010

03.03.10

***


"Bota a mão na cabeça que vai começar.... O Rebolation..." (Eu mereço)

***

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

25.02.10

---

EU SOU DESCENDENTE ZULU
SOU UM SOLDADO DE OGUM
DEVOTO NESSA IMENSA LEGIÃO DE JORGE
EU SINCRETIZADO NA FÉ
SOU CARREGADO DE AXÉ
E PROTEGIDO POR UM CAVALEIRO NOBRE
SE VOU NA IGREJA FESTEJAR MEU PROTETOR
E AGRADECER POR EU SER MAIS UM VENCEDOR
NAS LUTAS, NAS BATALHAS
SE VOU NO TERREIRO PRA BATER O MEU TAMBOR
BATO CABEÇA, FIRMO PONTO, SIM, SINHÔ
EU CANTO PRA OGUM
OGUM…
OGUM, UM GUERREIRO VALENTE
QUE CUIDA DA GENTE, QUE SOFRE DEMAIS
OGUM, ELE VEM DE ARUANDA
ELE VENCE DEMANDA DE GENTE QUE FAZ
OGUM, CAVALEIRO DO CÉU
ESCUDEIRO FIEL, MENSAGEIRO DA PAZ, OGUM
OGUM, ELE NUNCA BALANÇA
ELE PEGA NA LANÇA, ELE MATA O DRAGÃO
OGUM, É QUEM DÁ CONFIANÇA
PRA UMA CRIANÇA VIRAR UM LEÃO
OGUM, É UM MAR DE ESPERANÇA
QUE TRAZ A BONANÇA PRO MEU CORAÇÃO, OGUM
EU SOU DESCENDENTE ZULU
SOU UM SOLDADO DE OGUM
DEVOTO NESSA IMENSA LEGIÃO DE JORGE
EU SINCRETIZADO NA FÉ
SOU CARREGADO DE AXÉ
E PROTEGIDO POR UM CAVALEIRO NOBRE
SE VOU NA IGREJA FESTEJAR MEU PROTETOR
E AGRADECER POR EU SER MAIS UM VENCEDOR
NAS LUTAS, NAS BATALHAS
SE VOU NO TERREIRO PRA BATER O MEU TAMBOR
BATO CABEÇA, FIRMO PONTO, SIM, SINHÔ
EU CANTO PRA OGUM
OGUM, UM GUERREIRO VALENTE
QUE CUIDA DA GENTE, QUE SOFRE DEMAIS
OGUM, ELE VEM DE ARUANDA
ELE VENCE DEMANDA DE GENTE QUE FAZ
OGUM, CAVALEIRO DO CÉU
ESCUDEIRO FIEL, MENSAGEIRO DA PAZ, OGUM
OGUM, ELE NUNCA BALANÇA
ELE PEGA NA LANÇA, ELE MATA O DRAGÃO
OGUM, É QUEM DÁ CONFIANÇA
PRA UMA CRIANÇA VIRAR UM LEÃO
OGUM, É UM MAR DE ESPERANÇA
QUE TRAZ A BONANÇA PRO MEU CORAÇÃO, OGUM

(ORAÇÃO DE SÃO JORGE – Composição: Claudemir / Marquinho)

---

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

21.02.10


"Socorro, não estou sentindo nada
Nem medo, nem calor, nem fogo
Não vai dar mais pra chorar, nem pra rir
Socorro, alguma alma, mesmo que penada
Me entregue suas penas
Já não sinto amor, nem dor, já não sinto nada
Socorro, alguém me dê um coração
Que esse já não bate, nem apanha
Por favor, uma emoção pequena
Qualquer coisa
Qualquer coisa que se sinta
Em tantos sentimentos
Deve ter algum que sirva
Socorro, alguma rua que me dê sentido
Em qualquer cruzamento, acostamento, encruzilhada
Socorro, eu já não sinto nada, nada"

(Socorro - Cássia Eller)


sábado, 20 de fevereiro de 2010

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

19.02.10


“... deitar com uma mulher e dormir com ela, eis duas paixões não somente diferentes mas quase contraditórias. O amor não se manifesta pelo desejo de fazer amor (esse desejo se aplica a uma série inumerável de mulheres), mas pelo desejo do sono compartilhado (este desejo diz respeito a uma só mulher).

(Trecho- A insustentável leveza do ser - Milan Kundera )

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

18.02.10

*.*


Somos donos de nossos atos,
mas não donos de nossos sentimentos;
Somos culpados pelo que fazemos,
mas não somos culpados pelo que sentimos;
Podemos prometer atos,
mas não podemos prometer sentimentos...
Atos sao pássaros engailoados,
sentimentos são passaros em vôo.

(Mário Quintana)


*.*

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

17.02.10

"Se o nosso coração permanecer estreito sofreremos profundamente com todas as dificuldades que encontrarmos na vida - calor, frio, enchentes, bactérias, doenças, velhice, morte, pessoas teimosas, pessoas cruéis. Mas através da prática de Kshanti poderemos abraçar tudo e não teremos de sofrer. Um coração estreito não pode aceitar muito, não pode absorver e abarcar tudo, cada dificuldade que surgir. Mas um coração expansivo e aberto poderá facilmente aceitar tudo e você não terá que sofrer mais. Aperfeiçoar a prática de Kshanti consiste em, continuamente, tornar seu coração cada vez mais amplo, para que você possa aceitar e abraçar tudo. Este é o poder e o milagre do amor"

Kshanti

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

16.02.10

*.*



Vou pro campo
No campo tem flores
As flores têm mel
E mais de noitinha
estrelas no céu
O céu da boca da onça é escuro
Não cometa, não cometa, não cometa furo
Pimenta malagueta não é pimentão

Vou pro campo
acampar no mato
No mato tem pato, gato e carrapato
Canto de cachoeira
Dentro d'água pedrinhas redondas
Quem não sabe nadar
não caia nessa onda
A cachoeira é funda e afunda


Não sou tanajura mas eu crio asas
e com os vagalumes eu quero voar
O céu estrelado hoje é minha casa
e fica mais bonita quando tem luar
Quero acordar com os passarinhos
Cantar uma canção com o sabiá

Dizem que verrugas são estrelas
que a gente aponta
Que a gente conta antes de dormir
Eu tenho contado
mas não tem nascido
Isto é história de nariz comprido
Deixe de mentir

Os sete anões pequeninos
Sete corações de meninos
A alma leve
São folhas e flores ao vento
O sorriso e o sentimento
Da Branca de Neve

*.*


(Meninos - Composição: Juraildes da Cruz)

domingo, 14 de fevereiro de 2010

14.02.10

"Uma vez, no recreio, comendo um Bis derretido, pensei isso, pela primeira vez: e se eu ficasse louca?

Vi minhas amigas trocando papéis de cartas, vi uns meninos correndo de testa suada, vi uma professora caminhar como alguém que pensava em alguém que ela encontraria no final do dia, vi tudo isso como se não pudesse ter, ver, ser. E se eu ficasse louca. Que triste para meus pais, que triste para a carteira vazia da escola, que triste para os livros plastificados com a etiqueta que dizia que era eu. Uma estudante, uma garotinha, com família, amigos, presilhas de cabelo, camisas brancas PP com um brasão que trazia um livro e um fogo. Se eu ficasse louca tudo isso seria o quê? Pra onde iriam os materiais e as pessoas e o amor? E se eu ficasse louca? Quem iria me ver babar num canto de um hospital? Existe louco em casa? Mãe ama os loucos? Louco tem amigo? Louco tem livro plastificado? Louco começa e não para mais até acabar? Louco uma vez, louca pra sempre? Converse. Respire. Pense em garotos. Pense em xampus. Vamos. Não fique louca. Mude de assunto. Pense na menina mais bonita do mundo e odeie. Dê nome pra loucura que ela deixa de ser. Sinta dor com nome que assusta menos. Caia na aula de educação física, rale o joelho, sangre, dói menos. Desembarace os cabelos e sinta que problemas se alisam. Faça o papel do Bis virar um barquinho. Isso. Conte uma piada. Se os outros rirem bastante. Se a sua estranheza puder ser amada. Qualquer coisa menos loucura. Pense naquela música da rádio. Não, você não está triste. Uma fofoca e pessoas em volta. Vá até o banheiro retocar o batom da moranguinho. O professor mais ou menos bonito, por ele. Os outros. Olhe. Os outros. Vamos. Que data mesmo? Da guerra. Que data? Qualquer coisa. Menos louca. O hino. Sujou um pouquinho da meia. Limpinha. Dê nome aos problemas. Problemas com nomes são problemas e não loucuras. Sempre evitando que ela saia. Sempre segurando. Não caia dura no meio do mundo. Não se chacoalhe no meio do pátio. Não vomite só porque sei lá o que é isso impossível de digerir e nem quero saber. Não abrace sem fim porque é preciso sentir o vento com o peito sozinho. Terrível mas tem banho quente pra distrair. Não espanque, não soque, não chore sangue, não arranque a língua, não grite, não acabe. Siga. Sorria. Mais uma prova. Mais uma festa. Mais um garoto. Sempre um pavor escondido mas nem era nada disso. Sempre uma tristeza abafada mas nem era nada disso. Sempre uma alegria exagerada que ninguém acolhe e o silêncio depois, fazendo curativos na pureza criando cascas. Um dia você será. O quê? Normal. Um dia você será. Normal. Um dia. Enquanto isso, se distraia como a professora que ama, as crianças que trocam papéis de cartas, os garotos que correm. Eles estão se distraindo também e pensando “olha, uma menina comendo Bis”.

(Louca - Tati Bernardi)


segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

08.02.10

Ser mãe

Todo mundo me diz para ser forte, me diz que vai dar tudo certo. Me falaram para não chorar na frente dele porque ele precisa de mim...

Se Deus realmente existe, ele sabe exatamente o pavor que eu tenho de procedimentos cirúrgicos, ainda mais quando são realizados em um dos meus filhos.

A pergunta é: como não chorar? Essa sensação de impotência filha da puta que aperta o coração, tranca a garganta e me asfixia. Vontade de ser forte e fingir que nada está acontecendo? Não consigo. Esse amor que é maior do que eu, esse senso de responsabilidade por tudo que acontece com eles, desde uma unha quebrada a uma cirurgia... não me deixam fingir que nada está acontecendo.

Sofro mesmo, choro mesmo, e pergunto a esse Deus: se foi para me atingir porque não aconteceu comigo? Mas me vem a resposta... não foi comigo porque em um deles dói muito mais do que se fosse em mim.

*** 

domingo, 31 de janeiro de 2010

31.01.10

É assim que eu quero lembrar de você!


"Saudades eternas"

Como Mestre Zinho disse uma vez: Sei que ninguém é insubstituível..., mas quem foi que substituiu Gonzagão?

Para sempre MESTRE

31/01/2010

sábado, 30 de janeiro de 2010

30.01.10


Depois de uma noite agradabilíssima na Praia do Forte, fui contemplada com esse nascer do sol!!!

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

26.01.10

***
"Quem não tem colírio Usa óculos escuro A formiga só trabalha Porque não sabe cantar..."
(Como vovó já dizia - Raul Seixas)
PQP Eu também não sei cantar...
***

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

25.01.10

***
Apesar de não ter ido recarregar minhas energias em Caraíva pude ter a alegria de ter esse grupo maravilhoso aqui em Salvador.
Para conhecer melhor o trabalho desses músicos acesse: http://www.caraivana.com
***