quinta-feira, 13 de maio de 2010

13.05.10

Eu sou...



Sou fechar a porta, trocar o disco, limpar a casa, SACUDIR a POEIRA!
Cara lavada e sorriso sincero.
Metade simplicidade a outra metade cumplicidade.
Respirar, andar, observar.
Sou vontade, sou mar, lua cheia.
Sou às vezes tímida, às vezes vulcão.
Sou dormir tarde, de vez em quando tardão.
Sou acordar tarde.
Meninota... Mulher madura.
Curiosa!
Dançar, trabalhar...
Arredia, quero ter sempre mais amor.
Sou riso com vontade de chorar e choro com vontade de rir!
Sou coruja, sou mãe, sou filha, fotografias (recordações), jeans, meditação.
Sou cheiro de xampu no cabelo.
Sou dedo enrugado depois do banho, chocolate, beijinho, abraço apertado, sorvete, água... Bastante água.
Inquietude, intensidade, banho de banheira.
Flores, muitas flores, colorido, tudo colorido, muitas cores...
Sou busca, sou encontro, sou camisa com meias, biquíni cortininha, perfume com cheiro de flores, hidratante de canela.
Sou fogo. Sou mar. Sou rede.
Sou deixar a lágrima cair, aventura, filmes, pipoca, noite, dia.
Meia Luz, romance sem relógio.
Sou olhar para o céu, sou fechar os olhos.
Verdade solta, mesmo que doa. Personalidade forte. Tranquilidade. Atitude.
Novo sem medo.
Descalça. Sou sandália baixa e também salto fino.
Sou cheiro de banho de mar quando a água é quente e o céu é azul.
Céu estrelado, suco de cajú, comemorar.
Admiro os que fazem a minha vida variar.
Sou enfrentar meus medos, quieta, espoleta.
Sou idéias, pérola, concha do mar, silêncio.
Sou quebra cabeça, desenho animado, leite condensado, brilho cor de boca, surpresa, construir...
Reconstruir.
Sou brincar, programar, sumir, contemplar, querer, sou sussurro,
Sou colo, furacão, confiante. Sou disposição, potencial.
Vibrar... Sentir...
Sou concentrar-me, elevar pensamentos, aprender.
Sou cafuné sem pressa.
Sou orquídea... Eternidade...
Difícil aceitar minhas limitações, sou aflição para superá-las.
Sou emoção recheada de razão.
Sou da cor da paixão, acredito que não basta existir o amor, é preciso estar sempre apaixonada!

Ana, cheia de graça. Cristina, escolhida por Deus, pessoa positiva, otimista, organizada e com grande capacidade de liderança.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

12.05.10

"Há certos momentos na vida em que nos vemos diante de encruzilhadas, e que temos que escolher um caminho a seguir. Na maior parte das vezes, há duas ou mais escolhas a fazer; continuar na estrada já conhecida, retinha, sem perigo, ou então arriscar-se a tomar um novo caminho, que pode ou não ter pedras, buracos. Aí é que está uma das grandes graças de se viver, a graça de termos a chance de fazer nossas próprias escolhas.

São nossas escolhas que determinam quem somos ou o que viemos a ser. São elas que podem mudar nossa vida, e a vida de muitas outras pessoas. E é graças a nossas escolhas que podemos mudar, inovar, fazer diferente. Ousar. Colorir, deixar preto e branco, sair da margem de nós mesmos. Graças a nossas escolhas que podemos nos reinventar, de sermos aprendizes de nós mesmos.

Muitas vezes, é preciso que estejamos diante de escolhas para mostrar quem verdadeiramente somos, para que consigamos enxergar dentro de nós mesmos e aí então estarmos prontos para mudar.

Minha vida mesmo é uma constante mudança, uma constante metamorfose. E é assim que desenvolvo meu verdadeiro eu, cheio de altos e baixos, cheio de abismos e de pedras no caminho. Que encaro e não desvio. Não escolho o caminho fácil, e também não fico choramingando por tê-lo escolhido ou talvez até mesmo por me ter pressionado a escolhê-lo. São meus medos enfrentados que me fazem forte, que constroem meu caráter. A minha vida eu levo do modo que me convém melhor, sem vergonha de mostrar o que realmente sou, do que realmente gosto, do que tenho medo. Sem esconder quando levo um tombo, sem sentir vergonha alguma de muitas vezes pedir por ajuda para levantar. Porém, levanto sempre de cabeça erguida, pronta para um novo embate, pronta para lutar novamente para melhorar o que sou.

Ter medo de mudar e fazer novas escolhas é normal, mas é preciso. Ao postar-se diante de um desafio, são nossas escolhas que determinarão a que realmente viemos até aqui. A questão é: aceitar o desafio mudando e aceitando crescer emocionalmente, evoluindo em si mesmo; ou continuar ilhado em um mar de mesmice, em um mundo onde viver é sinônimo de vegetar.

Eu continuo aderindo as escolhas das mudanças. As escolhas que me dão o impulso de viver, de inovar, de ousar, de fazer diferente, e “não ter a vergonha de ser feliz; cantar e cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz."

(Uma eterna aprendiz - Kathlen H Pfiffer)

terça-feira, 11 de maio de 2010

11.05.10

"Semana passada estava em um barzinho com dois colegas de trabalho e no meio da conversa surgiu o assunto “como terminar com a namorada”. Calma, não fui eu quem iniciou o assunto. É que um deles está de saco cheio da namorada e cada dia vem com uma história diferente de putaria que fez com alguma garota x por ai. O outro companheiro de mesa já tinha passado pela mesma situação e contribuiu para que eu me desse conta de um tema que nunca fez parte da minha realidade.

Nunca fez parte porque meus namoros duraram no máximo 4 meses. Quando começava a encher o saco era simplesmente “não dá mais, abraço” e dia seguinte estava tranquilão na balada. Só que quando o tempo junto com uma pessoa entra no período de anos, ai complica. Você cria um hábito, um vínculo que vai muito além do sexo e atração carnal, é meio que uma forte amizade. Complicado falar “acabou” e tocar a vida numa boa.

Esse meu amigo namora há 3 anos e me contou que desde o começo desse ano nunca havia traído a namorada. Não por falta de oportunidade, mas de vontade mesmo. Porém, no reveillon ele acabou traindo e esse foi o primeiro passo para muitas outras traições. Perguntei a ele qual tinha sido o motivo, ele deu algumas voltas, enrolou, e no final filosofou colocando a culpa no tempo que deixa as relações desgastadas e sem graça (se isso procedesse ninguém falaria com seus pais e odiaria seus irmãos). Não insisti.

Após o quarto chifre, ele ficou com pena, decidiu terminar e ai vocês conhecem bem o script. A garota chora, diz que mudará, que o ama muito e mimimi´s. O cara se vê numa situação constrangedora e maçante e acaba voltando. Ai passam quinze dias, surge uma nova gostosa na faculdade dando mole e o looping de traições retorna. Nesse momento os homens apertam o botão do “foda-se” e caem de vez na traição e passam a ser frios e destratar a namorada. Eles gostariam que nessa hora terminar fosse tão simples como o jogo “Imagem e ação”, o cara dá as dicas, faz macacadas, a garota adivinha e ai termina. Mas a vida não é tão simples.

A coitadinha tenta realmente mudar como se de fato ela sempre fosse a responsável pelo desencanto. Passa a ser mais flexível, deixa o cara mais “solto” e se dedica a agradá-lo, enfim, vira uma tonta sem personalidade. Não há muito que fazer. O cara já está em outra e vai enrola-lá e sacanea-lá até ela abrir o olho, decidir recuperar o amor próprio e tomar uma atitude.

Só que boa parte das mulheres apaixonadas é boba. A garota quando finalmente consegue terminar ainda dá umas recaídas. Um belo dia o cara está na seca, não tem opções na geladeira e quem vai procurar? A boba apaixonada para petiscar. Ela fica toda feliz achando que voltaram, mas ele volta para o looping de traições e assim segue o ciclo.

No meu ponto de vista, brigas e desentendimentos sempre vão existir em um relacionamento. As vezes eles serão fraquinhos e as vezes pesados. O problema é eles se tornarem constantes. Como homem não suporta DR e dramas, quando eles começarem a ser recorrentes ou ele vai pular fora, ou vai fazer com que você termine, ou sua cabeça vai coçar."

(Terminando com a namorada - Sr Cafa)

quarta-feira, 5 de maio de 2010

05.05.10


"Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram. O que passou não voltará. As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora.

Por isso é tão importante - por mais doloroso que seja - destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem. Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.

Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.

Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que veja quem tu és.E lembra-te: Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão."
 
(Fernando Pessoa)