"Resolvi escrever esse blog em um momento de introspecção e indignação. Tem horas que a gente cansa. Nessas horas achamos que estamos loucos ou que quase toda a humanidade está."
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
29.12.09
sábado, 26 de dezembro de 2009
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
25.12.09
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
24.12.09
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
23.12.09
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
21.12.09
domingo, 20 de dezembro de 2009
20.12.09
sábado, 19 de dezembro de 2009
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
18.12.09
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
16.12.09
KK
Sinceramente, nem sei mesmo porque estou escrevendo esse post, mas acho que é uma maneira de desabafar.
Ando tão impaciente, e tão... tão crítica ultimamente que estou mesmo sentindo um vulcão prestes a explodir.
Essa semana fui "tirada para Cristo". E sinto essa incontrolável vontade de gritar e dizer aos homens que nós mulheres somos seres humanos, não comida! Dizer a eles que encarecidamente entendam que quando nós dizemos que não queremos sair, ir para o cinema, ver o por do sol ou seja lá qual seja o programa proposto não estamos fazendo charminho (se outras fazem EU NÃO FAÇO) nós não queremos mesmo. Quando eu digo não é não mesmo... e vai continuar sendo: não, daqui a 5, 10, 30 min. Não há nada mais deselegante do que ficar insistindo num mesmo assunto por mais de 10 min, ainda mais quando se trata de um diálogo a base de: Vá... vamos... você não vai se arrepender. Pelo amor de Deus! Eu uso esse tipo de persuasão com minha filha de 3 anos e se depois de um: tem certeza que não? ela me diz que não, eu respeito a opinião daquele projeto de gente. Eu tenho 29 anos e certeza absoluta do que eu não quero na minha vida!
O motivo da indignação começou dia 14 na fila do banco... Pois, inacreditável né? "N a-f i l a-d o-b a n c o". Cheguei ao banco e fui direto para a fila, tinha uma criatura na minha frente que começou a conversar e como eu procuro ser simpática e a fila não andava – pra variar – a conversa rendeu ao ponto de ser pedida em namoro, casamento ou o que eu quisesse ter, com elogios do tipo: Nossa! Como você é linda, como seu sorriso é bonito, você tem namorado?... O detalhe é que na mão esquerda dele tinha uma bela de uma aliança. Bom, depois de repetir mil vezes não à pergunta se eu tinha certeza que não queria namorar com ele, não me contive e pontuei: além de eu não querer você ainda é casado! Maldita hora que eu fui falar isso!!! Tive que ouvir: Ah mas eu estou me separando, a minha mulher não me quer mais.
PS.: Eu não sabia se eu ria ou se eu chorava
Lembrei imediatamente de um amigo muito querido com o qual geralmente converso e onde em uma de nossas conversas perguntei a ele porque os homens casados escondiam o relacionamento e quando nós mulheres descobríamos eles imediatamente diziam que estavam em crise no casamento. A resposta sincera que ele me deu foi: Loira, todos mentem. Não tem uma explicação para tal façanha, mas é pura mentira. Eles alimentam essa mentira para que a mulher mantenha o caso, namorico ou o que quer que seja, mas o casamento anda muito bem na maioria das vezes.
Ontem recebi a visita de um jovem que há um ano fez uma declaração de amor. E pasme: Ele tinha dúvidas se eu ia lembrar que ele que tinha feito e usou a frase: Às vezes precisamos recuar dois passos para em seguida avançar na caminhada... E ele recebeu novamente um não e continuou incrédulo mesmo depois do 1000º não.
Hoje um outro que há dois anos tenta me convencer a sair com ele foi incisivo e insistente, inconveniente e indelicado. Acabou sobrando para ele.
Somos simpáticas e sorrimos mais para que a vida seja mais bonita, mais leve... Não porque estamos "dando mole". A minha vontade agora era comprar uma passagem aérea para a Índia, amarrar uma pedra no pescoço e me jogar no Ganges. Que Saco! Arf
KK
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
15.12.09
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
14.12.09
***
Sou fechar a porta, trocar o disco, limpar a casa, SACUDIR a POEIRA! Cara lavada e SORRISO abreto. Metade seriedade a outra metade descontração. Respirar, andar, observar. Cotidiano... Sou vontade, sou mar, lua cheia. Sou às vezes tímida, as vezes vulcão. Sou dormir cedo, quando a insônia não me atrapalha. Sou acordar tarde. Meninota... Mulher madura. Curiosa! Amar meus filhos, dançar na chuva, trabalhar... Arredia, quero ter sempre mais amor. Sou riso com vontade de chorar e choro com vontade de sorrir! Sou coruja, sou mãe, sou filha, esposa, fotografias (recordações), jeans, meditação. Sou cheiro de xampu no cabelo. Sou dedo enrugado depois do banho, chocolate, simplicidade, beijinho, abraço apertado, sorvete, água... Bastante água. Inquietude, intensidade, banho de banheira. Flores, muitas flores, colorido, tudo colorido, muitas cores... Sou busca, sou encontro, sou camisa com meias, biquíni cortininha, perfume com cheiro de flores, hidratante de canela. Sou fogo. Sou mar. Sou rede. Sou deixar a lágrima cair, aventura, filmes, pipoca, noite, dia. Meia Luz, romance sem relógio. Sou olhar para o céu, sou fechar os olhos. Verdade solta. Angústia. Atitude. Descalça. Sou sandália baixa e também salto fino. Sou caça e caçadora! Sou cheiro de banho de mar quando a água é quente e o céu é azul. Céu estrelado, suco de cajú, comemorar. Admiro os que fazem a minha vida variar. Sou enfrentar meus medos, quieta, espoleta. Sou idéias, pérola, concha do mar. Sou quebra cabeça, sou desenho animado, leite condensado, brilho cor de boca, surpresa, construir... Reconstruir. Sou brincar, programar, sumir, contemplar, querer, sou sussurro, colar caquinhos... Sou colo, furacão, confiante. Sou disposição, potencial. Dançar... Vibrar... Sentir... Sou concentrar-me, elevar pensamentos, aprender.
Sou cafuné sem pressa.
Sou ORQUÍDEA... Eternidade... Difícil aceitar minhas limitações. Sou aflição para superá-las. Sou razão recheada de emoção. Sou da cor da paixão, acredito que não basta existir o amor, é preciso estar sempre apaixonada! Ana, cheia de graça! Cristina, pessoa positiva, otimista, organizada e com grande capacidade de liderança!
Sou tentar até o último momento!
***
domingo, 13 de dezembro de 2009
13.12.09
Do outro lado da rua, mais moreno do que eu lembrava, vinha ele, o garoto mais bonito de alguma festa de meses atrás. Eu estava feia de doer, com uma sapatilha da vovó e o cabelo parecendo um calzone de vento. Quis me enfiar dentro da bolsa mas depois achei que não era nada demais, era o de sempre.
sábado, 12 de dezembro de 2009
12.12.09
Ela se sentou e se cobriu com o lençol. Que hora mais estranha de se ter pudor! Mas não era pudor, era medo, porque naquele dia ela estava nua. Não apenas seu corpo se mostrava inteiro àquele homem que a possuíra, mas sua alma estava despida, tocável, ao alcance de qualquer coração ou mente... Naquele momento de verdade absoluta, ela se via totalmente entregue e teve medo.
O que ele faria se a percebesse assim? Talvez o fim de todo mistério e a certeza da conquista o deixasse tomado de tédio e desejando um outro alguém ainda não desvendado nem conquistado. Ou talvez ele também se despisse para ela! Talvez ele entendesse aquele momento supremo da entrega total, não apenas de dois corpos mas a fusão de dois seres que se completam, quem sabe ele também baixasse a guarda, se tornasse humano, e seria tão bom... Mas a cama já estava fria, a sensação mágica já o tinha abandonado, prova disso era o barulho do chuveiro e a melodia fora de tom que ele cantarolava no banheiro. Ele já estava de volta à sua realidade de “ser sozinho”, apenas ela ainda permanecia sentada, enrolada nos lençóis macios pulsando e pensando entre ser natural ou ser ideal. Mas o que ele espera? Ela se pergunta. Qual seria o próximo olhar ideal, o sorriso esperado que lhe traria mais momentos como aquele: de calor, prazer e dúvidas? O que daria a ele o desejo de ter mais? Mais daquela mulher, que o preenchia em seus desejos e lhe oferecia um quase amor e um abraço quase terno. Olhando pela janela enquanto o sol nasce lá fora ela sorri e admite para si mesma: Ela o ama! Pronto! Está acabado! Ela o ama e talvez isso seja motivo suficiente para que tudo termine ali, de uma vez. E se terminasse também seria bom, ao menos seu sono seria mais leve, sua consciência estaria mais leve e sua vida teria peso e medidas corretas para caber no que chamam por aí de felicidade. Não existem finais felizes para histórias como essas. Afinal, não existem finais para histórias como essas e isso traz uma ferida que sangra sempre, sem remédio, sem paliativo, sem palavras... O barulho do chuveiro acabou. Ela logo vai reencontrar seu algoz e seu amor, e rapidamente ela decide: Continuar fingindo. Fingindo casualidade, falta de compromisso e de amor. Ela se levanta, solta os lençóis deixando a mostra toda sua beleza, e lhe diz sem olhar em seus olhos:
(Dualidade - Cláudia Ferreira de Moura)
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
11.12.09
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
08.12.09
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
07.12.09
domingo, 6 de dezembro de 2009
06.12.09
Há pessoas, tantas pessoas,
que, ao longo da nossa vida, passam,
como passam as paisagens pela janela de um trem.
Nada mais são, nada mais querem ser, senão paisagem.
Bonita, às vezes; passageira sempre...
Mas há outras pessoas
que viajam conosco no mesmo comboio,
que permanecem ao nosso lado por toda a jornada,
compartilhando tudo:as alegrias e também os momentos difíceis.
...
A essas oferto minha amizade,
meu coração
e minha alma.
[Mestre DeRose]